Barco sem Verbos
Deixa-me só..
Estou cansada de viver
Em seus El Ninõs
e conhecer novas faces suas
Em cada novo eclipse.
Enquanto apagas meus caminhos
Estou cansada de ser
Sempre a rocha da arrebentação
nas suas ondas de prazer e fúria.
Deixa-me sem tuas marcas
Tuas palavras agora são hieróglifos
que eu não quero comprender..
Sem as couraças onde te escondes
Blindando meus sonhos...
És só carvão e não mais diamante
Reverberação fajuta, sem atributos
Como uma concha
Em que não nasce pérola
Assim se revelas neste meu olhar
Que se vai a marejar
Noutro porto despertar amores...
Como um barco
Sem velas...
Sem remos ...
Sem verbos...
Cristhina Rangel.
Deixa-me só..
Estou cansada de viver
Em seus El Ninõs
e conhecer novas faces suas
Em cada novo eclipse.
Enquanto apagas meus caminhos
Estou cansada de ser
Sempre a rocha da arrebentação
nas suas ondas de prazer e fúria.
Deixa-me sem tuas marcas
Tuas palavras agora são hieróglifos
que eu não quero comprender..
Sem as couraças onde te escondes
Blindando meus sonhos...
És só carvão e não mais diamante
Reverberação fajuta, sem atributos
Como uma concha
Em que não nasce pérola
Assim se revelas neste meu olhar
Que se vai a marejar
Noutro porto despertar amores...
Como um barco
Sem velas...
Sem remos ...
Sem verbos...
Cristhina Rangel.