Finitude!
Ganhamos...
Perdemos...
Reconquistamos...
Esquecemos dos nossos problemas
Para valorizar o do outro.
Nos assombramos quando caímos em nós.
Percebemos, então, que tornamo-nos sós,
Alheios a nós próprios;
Que da nossa realidade fomos excluídos,
Por todos esquecidos.
Quando paramos, o tempo já passou
E nós, mesmos parados, também passamos.
Nos vemos antigos aos nossos tempos,
Ultrapassados.
Cabe então, levar a vida aos empurrões,
Seguindo o curso do rio.
Levados por ondas.
Consumidos por lembranças do que poderíamos ser.
Um dia o rio chega ao mar,
E nós, lixo por ele carregado, também.
Teremos algum descanso.
Chegará ao fim a nossa existência.
Nossa luta não terá tanta valia.
E as batalhas, que dos outros travamos, será esquecida.
Será assim como nós na calmaria da tempestade.
Dsoli