Solidão...
Me entrego à solidão e ao silêncio...
Fecho os olhos... e vejo suas mãos...
Elas me acariciam, tocam meu rosto.
Vertiginosamente acelera meu coração.
Há querido meu, que triste é a distância!
Choro desconsolada como uma criança,
Você não está, estou imensamente só...
Soluçando... enquanto a noite avança...
Não... não posso mais ficar sozinha,
Deus... tenha pena de mim por favor...
Meu peito já não suporta tanta saudade,
É muito castigo para o nosso amor!...
Solidão que leva meu sorriso, a esperança,
Leva minha coragem, minha fé, minha vida...
Deixando meu corpo inerte como a morte...
- Vá embora solidão cruel... homicida!...
Nosso amor vencerá a distância, o temor...
Sairá triunfante de toda essa desdita...
Seremos uma só alma... os dois... um só ...
Juntos para sempre, nessa afeição bendita!
© Mary Trujillo
24.07.2006
Respeite os direitos autorais