EPÍLOGO
Antes do início do fim
De mais um dia,
Abraço velhas lembranças de agradáveis Noites do Ontem.
Inundado pela fumaça,
Choro.
Entre fotos, entrelinhas,
Volúpia e tristezas.
Estarei vivo?
Embalado por uivos,
Sirenes e guturais lamentos,
Aspiro ar
Para os pulmões, inertes.
Exalo nada,
Vivo em tudo.
Padeço por um futuro
Que certamente não virá.
Estarei Morto?
O mutismo imposto pelos
Lábios,
Contrasta com o grito
Que ribomba na mente,
E ecoa...
Sempre no limiar, na linha
Tênue,
Do angustiante
Porvir...que nunca chega.
Silêncio...
Enquanto o mundo morre,
Tragado pelo sedutor
Ébano
Que invade o Firmamento.
E brilhantes cadáveres celestes
Iluminam e embelezam
Bípedes restos mortais
Do Amanhã.
Paz (?)