EPÍLOGO

Antes do início do fim

De mais um dia,

Abraço velhas lembranças de agradáveis Noites do Ontem.

Inundado pela fumaça,

Choro.

Entre fotos, entrelinhas,

Volúpia e tristezas.

Estarei vivo?

Embalado por uivos,

Sirenes e guturais lamentos,

Aspiro ar

Para os pulmões, inertes.

Exalo nada,

Vivo em tudo.

Padeço por um futuro

Que certamente não virá.

Estarei Morto?

O mutismo imposto pelos

Lábios,

Contrasta com o grito

Que ribomba na mente,

E ecoa...

Sempre no limiar, na linha

Tênue,

Do angustiante

Porvir...que nunca chega.

Silêncio...

Enquanto o mundo morre,

Tragado pelo sedutor

Ébano

Que invade o Firmamento.

E brilhantes cadáveres celestes

Iluminam e embelezam

Bípedes restos mortais

Do Amanhã.

Paz (?)

Gustavo Marinho
Enviado por Gustavo Marinho em 24/11/2010
Reeditado em 03/05/2014
Código do texto: T2635018
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.