Falam as rosas
É tarde, muito tarde e de tão tarde
Chega a ser cedo, implora minha alma
Sossego para o sono se restabelecer.
Na favela o estampido da pesada arma
Assusta e acelera meu coração;
A madrugada é triste, o silencio já não existe
Para que o sono e o sonho possam se entender.
Abro a porta do quarto e ouvindo o estampido
Dá vontade de correr, mas correr para onde
Se por todo lugar que vou corro risco de morrer?
Autoridade só a Divina que determina
O que pode ou não pode ser
Enquanto ouço estampido das armas
Na favela escrevo versos pra voce.
Quero que seu mundo seja de amor e paz
Que a felicidade lhe acompanhe;
Que a voz muda seja ouvida
Que as flores falem para sempre com voce .
E se este amor e essa paz lhe sobrarem
Tenha piedade de mim!
Silencie minhas madrugadas
Para que eu possa em paz adormecer!
É tarde, muito tarde e de tão tarde
Chega a ser cedo, implora minha alma
Sossego para o sono se restabelecer.
Na favela o estampido da pesada arma
Assusta e acelera meu coração;
A madrugada é triste, o silencio já não existe
Para que o sono e o sonho possam se entender.
Abro a porta do quarto e ouvindo o estampido
Dá vontade de correr, mas correr para onde
Se por todo lugar que vou corro risco de morrer?
Autoridade só a Divina que determina
O que pode ou não pode ser
Enquanto ouço estampido das armas
Na favela escrevo versos pra voce.
Quero que seu mundo seja de amor e paz
Que a felicidade lhe acompanhe;
Que a voz muda seja ouvida
Que as flores falem para sempre com voce .
E se este amor e essa paz lhe sobrarem
Tenha piedade de mim!
Silencie minhas madrugadas
Para que eu possa em paz adormecer!