O amigo torto do meu cotidiano. Luciano Soares BRSKA
Olha ali de onde vem o torto
Vem capengando o moleque morto
E o seu lugar já não o agüenta mais, mas tanto faz.
O torto morto moleque capengado que vem
Chega mostrando as habilidades de quem
Mesmo trocando uns passos a mais, conflita a paz.
Pena que já não pensa mais, nem lembra mais
De todas as suas virtudes, do que foi capaz
E o seu corpo já não o agüenta mais, ta sem tempo
Ta sem ritmo com seus movimentos atípicos
Típico de que anda com a sua voz rouca, atenua
A dureza das coisas que o cerca arrochadamente
Ferindo ainda mais sua verdade que é crua e nua
Continua um morto torto capengando na rua
Luciano BRSKA
03/08/2010 00:20