MARIA TEMPESTADE
Tarde demais...
Para o que tivemos
E o que não tivemos também,
Para o que não mais compartilhamos.
Tarde demais...
Para a porta que se fechou
Para alguém que entrou
E não ficou.
Tarde demais...
Para o amor.
Tarde demais...
Para desculpas
Para culpas
Para bichos de pelúcia.
Para José
Para Lúcia.
Para a vilania da astúcia.
Tarde demais...
Para os ais.
Para os sais.
Para os sinais.
Para os tristes carnavais.
Para aportar nesse cais.
Para acender o que não
Vai acender nunca mais.
Tarde demais...
Por demais tarde
Até para os subterfúgios
E como último pedido
Apenas te peço
Que se vá sem alarde
E por favor
Quando for
Leva tudo
Vá de verdade
E leve até mesmo
A saudade
Adeus, Tempestade.
Tarde demais...
Para o que tivemos
E o que não tivemos também,
Para o que não mais compartilhamos.
Tarde demais...
Para a porta que se fechou
Para alguém que entrou
E não ficou.
Tarde demais...
Para o amor.
Tarde demais...
Para desculpas
Para culpas
Para bichos de pelúcia.
Para José
Para Lúcia.
Para a vilania da astúcia.
Tarde demais...
Para os ais.
Para os sais.
Para os sinais.
Para os tristes carnavais.
Para aportar nesse cais.
Para acender o que não
Vai acender nunca mais.
Tarde demais...
Por demais tarde
Até para os subterfúgios
E como último pedido
Apenas te peço
Que se vá sem alarde
E por favor
Quando for
Leva tudo
Vá de verdade
E leve até mesmo
A saudade
Adeus, Tempestade.