PRANTOS
Choro ser querida
Com vontade de sorrir
Agradar aprisionada
Em grades espessas
Aguardando o não porvir
Choro a minha flâmula
Inflamada e em chamas
Ensangüentada e em coma
Por não ser mais anêmona
Choro em pouca lágrima
Estudando os seus dogmas
Enlameada de drama
Contraste repentino
Choro o seu sorriso
E toda sua felicidade
Choro em desatino
Por minha realidade