Quando a noite chega
Quando as luzes se apagão
Quando o sono já não vem
Quando os minutos virão horas
Quando a realidade vai além...
Sinto seu perfume que outrora
Se fundia ao meu corpo
Porem, nem mesmo agora
Sua voz um pouco eu ouso...
E que no minuto que me resta
Vejo um vulto que é o sono
Meu companheiro de seresta
Tem o nome de abandono
Quando o que resta é fantasia
Quando o que se espera é ilusão
Dilacera em meu pobre peito
Mero pedido de perdão...
Nem as cobertas me aquecem
Nem a brisa me refresca
Como quem sai fecha a porta
Sou o ultimo da festa...
Neste momento vejo em prantos
Um adeus que ainda implora
Ajoelhado vendo minha imagem
Pois meu espelho ainda chora...
Agora o sono que me envolve
Que nesta noite eu esperei
Quisera acordar com você amanha
E dizer tudo que eu sonhei.