A expectativa da alma
Penso que teus labirintos
Estão disfarçados em ressentimento
Penso que tua carne dói
Imersa ao devaneio
Mas, sei
Que tão logo muda o rumo
Expectativas antigas surgem
Cheias das velhas novas loucuras
Que findam em ti
Por que, pra que?
Talvez,
Seja uma sangria
Que lhe tira o tempo
Farta lhe a mesa
Ora com o feio descaso
Às vezes, apenas simples trato
Se bem, que lá pelas tantas
Pesa-se a pressa cinzenta
De não se ter o que dizer
Nem mais pelo que morrer
Assim
Esqueça seus sonhos
São esperanças sem os contos
Que apenas hoje o atormentam
Com o que poderia
E não foi.