Soneto II

Na casa, ao céu do universo celeste

Em mente ao pouco se faz a morada

Em ódio do pesadelo mansão destruída

O chora, lágrima em pranto enternece

No inferno de ferro em fogo, estremece

Pulsa coração em pulo do suspiro calada

Em sentimento, do medo, amor amada

Demônios alados, somente, anjo merece

Sonhos alucinação pesadelos em medos

Palpita em pranto os corações fechados

Dorme ao céu em sonho do sono

Chora em mente, lágrima da vida

De vermelho fere em fogo a ferida

Sem casa morre, em frente aos portões

Gabriel Furquim
Enviado por Gabriel Furquim em 12/11/2010
Código do texto: T2612413
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