*** TEMPESTADE MALDITA ***

TEMPESTADE MALDITA

Onde termina cada letra recomeça uma lágrima,

Sou prisioneira deste mal de palavras que nunca esqueço.

Tempestuosa desordem métrica do erro.

Inútil é este caminho escolhido, quase sempre sem volta!

Vejo a dor feita nas palavras pelo ruim da minha mão.

Tempestade que não ameniza que sangra da tinta que as rimas não dão.

Morrer-me-ei nesta maldição.

Poesia maldita!

Por que não me poupa dessa sofreguidão?

Adriana Carla

Poesia online 12/11/2010

ADRIANA CARLA
Enviado por ADRIANA CARLA em 12/11/2010
Código do texto: T2611976
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