Anjos do céu sempre voltam para lá

Questionável

Inexplicável

Deuses e céus

Calam-se

Impotência...

Diante da morte

Não há resposta

Apenas o silêncio

Amargo sabor do silêncio

De uma dor insuportável

Sorriso moleque calado

Casa quieta

“Mamãe”, “papai”

Não se ouvirá mais

Triste agonia

Todos em volta do pequeno

Ataúde branco

Perguntas na mente

Lágrimas nos olhos

Eterna saudade...

(Para o pequeno Eduardo Guilarducci... Vai fazer travessura no céu. Torna o silêncio daí, em gargalhadas eternas)