Contemplar a Viagem

Em mim se acumulam teias de aranhas

E o tempo não mais pode me perdoar

Formei imagens que tão fácil se desfazem

E sozinho outra vez a beira do mar brindo ao vazio

Triunfos são apenas lembranças vagas

Outrora erguia jovialmente castelos de sonhos

E agora como uma peça fora do jogo

Observo de longe a felicidade negada a mim

E o beijo cálido da brisa não consola

Tudo se torna tedioso ao longo do caminho

E logo percebo que todos já foram além...

Ainda com muitas perguntas sem soluções

Talvez não haja mesmo respostas

E às vezes penso em somente contemplar a viagem

Chronos Sigdhara
Enviado por Chronos Sigdhara em 10/10/2006
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