Pretérita

A solidão, prateada.

Nesse deserto dourado

E em mãos maltrapilhas

Teu coração, acorrentado.

Entre lírios e lagrimas.

O teu sorriso distante

Doas teu colo, em sonhos ardentes.

Banha-te de ouro, só um instante.

E o amante! No sono profundo.

Engasga-se na corrente

De um deserto escondido

Teus beijos que sangram

Na dor pretérita. Esquecido.

Genival Silva
Enviado por Genival Silva em 09/11/2010
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