Tempestade

Chuva forte lá fora

Pingos na janela transbordam de mim

Sentimentos vêm como enxurrada

Pensamentos confusos fazem morada

Angústia que não tem fim

Onde a paz de outrora?

Trovões me fazem estremecer

Como se desejassem uma reação

De quem não encontra saída

Ou cura para tamanha ferida

Meu peito é campo de desolação

Sim, a dor insiste em prevalecer

O vento assovia, ri do meu estado

Cruel, frio, insensível companhia

Não há quem possa compreender

Trazer alívio ao meu sofrer

Seguindo vou em agonia

Com a tempestade ao meu lado

Crisálida (Ângela Mendes)
Enviado por Crisálida (Ângela Mendes) em 08/11/2010
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