Ao findar de uma ilusão
 
Ao apagar das luzes de uma ilusão
Pobre e vazio fica o coração.
É o raiar de uma nostalgia
Após ter vivido intensa magia.
 
São pétalas jogadas ao chão
Depois de um vendaval de paixão
Que os ventos pelos ares espalharão
E nunca mais se ajuntarão.
 
Como ondas na praia se quebrarem
Após tantas vezes se dobrarem 
Ao se comporem fortemente
Desfazem na borda lentamente.
 
É como se perder na escuridão
Tornando-se um cego sem direção
E não ter alguém que lhe guie
Para que sua angustia o alivie.
Ataíde Lemos
Enviado por Ataíde Lemos em 05/11/2010
Reeditado em 05/11/2010
Código do texto: T2599232