ENTERRO

Hoje é um dia triste e frio para mim,

Pois, o sino de bronze badalou e badalou.

Sino do cemitério que anuncia o triste fim,

De alguém querido que nos deixou.

Era uma menininha, que a sua pobre vida,

Uma doença maligna e cruel levou.

Mas, que agora está em seu pequeno caixão

Branco, que seu pai mesmo o montou.

Levanta-te, antes que você seja engolida

Por uma cova profunda, grande e fria.

Vamos, abra os teus lindos olhinhos,

Para que o meu coração novamente sorria.

Volte para brincarmos com o seu brinquedo,

Vá se deitar na sua caminha macia.

Por favor, não me deixe aqui sozinho,

Lembrando do instante em que você nascia.

O sino de Bronze badala triste e choroso,

Pela a morte de uma pobre criancinha.

Sua mamãe chora ao teu lado,

Por perder a única riqueza que ela tinha.

Voltes para nós, Ó minha pura criança,

Antes que as covas profundas te leve embora.

Vós, que antes fazias o meu coração sorrir,

Mas, que hoje, triste ele chora.

Vamos para a casa da sua mamãezinha,

Antes que seja tarde de mais.

Vós, que sois apenas uma criancinha,

Mas, que tanta falta nos faz.

Eu não acreditei que você havia morrido,

De uma doença que não lhe perdoou.

Saia deste caixão, ó meu anjinho,

E volte para quem sempre te amou.

Tanta gente olhando e chorando,

Tristes pela a tua repentina morte.

E eu aqui, pedindo ao teu lado,

Para que você me ensine a ser forte.

O sino do cemitério, outra vez badala,

Mas desta vez, e anunciando o seu final.

Mas, você não pode ouvi-lo,

Pois, tu partiste deste mundo banal.

Começou a tua última caminhada,

Para um destino frio e cruel.

A multidão permanece calada,

Aguardando a tua chegada ao céu.

No caminho, eu pude ver a tua cova vazia,

E começou a bater o desespero no peito.

As lagrimas em meu rosto caiam,

Por pensar que não havia mais jeito.

Você agora está deitada em sua cova,

Dentro de um caixão totalmente lacrado.

E agora, em fim, tudo se acabou,

Pois, o seu corpo já foi totalmente enterrado.

Agora você está livre de todo o sofrimento,

Que este mundo cruel e insensível nos traz.

E agora, livre deste amargo tormento,

Descanse em Paz!

(Esta poesia é uma das mais lidas de todas as que eu

já fiz. Essa e "Uma Musica Chamada Sonho".)

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Lucas Francisco Habermann De Carli
Enviado por Lucas Francisco Habermann De Carli em 07/10/2006
Reeditado em 09/10/2006
Código do texto: T258528