Subterrâneo do mundo*

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O leito que calmo flui

Tanto antes como agora

Passou hoje violento

Como no mar as revoltas ondas

Do seu leito para a rua

Enxurrada brusca

Longas línguas d'agua que sem trégua

Do ar cai sobre a terra

Exaltada

Escorre rápida,violenta e pesada

Submerge a cidade

Que desaparece

No subterrâneo do mundo.

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Alzira Paiva Tavares

Olinda 09/07/2010

arizla
Enviado por arizla em 28/10/2010
Código do texto: T2583437
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