Veneno e mentiras
A língua do povo é veneno
Veneno, em forma pura.
Que destrói vidas
Arrasta tempestades
Destrói lares
Prende em grades
Leva ao suicídio
De alguns perdidos...
Veneno, repleto de mentira
Com apressados, julgamentos
Corre a lágrima no inocente
Cai o pano na vitima
E nada apaga a dor...
Nem sequer anos... Perdidos
De abraços e sorrisos
De vidas afastadas
E na dor ela corre
Para sua catedral
Ajoelha e pede
Justiça ao Deus
Supremo e justo...
Entre acertos
E desacertos
A vida corre...
O tempo não
Volta mais
E o inocente
Jamais é
Inocentado
Da calunia!
Da difamação!
Da cruel
Mentira...
Haja justiça!
Que a serpente
Seja punida
Nem que seja
Por apenas
Um dia...
Betimartins