Veneno e mentiras

A língua do povo é veneno

Veneno, em forma pura.

Que destrói vidas

Arrasta tempestades

Destrói lares

Prende em grades

Leva ao suicídio

De alguns perdidos...

Veneno, repleto de mentira

Com apressados, julgamentos

Corre a lágrima no inocente

Cai o pano na vitima

E nada apaga a dor...

Nem sequer anos... Perdidos

De abraços e sorrisos

De vidas afastadas

E na dor ela corre

Para sua catedral

Ajoelha e pede

Justiça ao Deus

Supremo e justo...

Entre acertos

E desacertos

A vida corre...

O tempo não

Volta mais

E o inocente

Jamais é

Inocentado

Da calunia!

Da difamação!

Da cruel

Mentira...

Haja justiça!

Que a serpente

Seja punida

Nem que seja

Por apenas

Um dia...

Betimartins

Betimartins
Enviado por Betimartins em 27/10/2010
Código do texto: T2581751
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