Coração de Cimento!

Abafados no porão da alma

Num abismo infinito

Âmago das sombras atormentadas

Que agonizam, são os gritos!

Pela floresta negra dos pesadelos

Adormecidos pelo veneno de nojo

Sussurrando nervosismo de medo

Inquietos, meu coração viaja.

Levou meus princípios

Jogou-lhes no precipício

O tão furioso vento...

E onde existia a voz macia

Que os sentimentos compreendia

Há este coração de Cimento!