Minh’alma

Minh’alma

Em súbito minh’alma deixa meu corpo,

E vaga por entre ruas em busca d’outro mundo.

Afundo-me neste oceano de sono profundo.

Neste momento o céu cobre-se em nuvens,

Outra vez perco a noção, perco a visão.

Já não sinto o pulsar do meu coração.

Como eu poderia ter me arruinado?

Jamais deixei que minh’alma me deixasse!

Como pude feri-la para que me abandonasse?

Quantas medos defrontei para tê-la comigo,

Todavia ela foi embora e deixou-me o castigo.

Meu maior medo é que ela corra perigos!

Já não consigo senti-la tão longe de mim,

Oh meu Deus o que eu fiz para merecer esse fim.

Não sou merecedor, mas salve-a por mim!

Ela nem se despediu, retirou-se e partiu!

Dê-me forças para trazê-la de volta para mim.

Eu não quero este vazio, não sou este ser sombrio.

Victor Cartier

Victor Cunha
Enviado por Victor Cunha em 26/10/2010
Código do texto: T2578673
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.