Platônico

Platônico

Espelho da alma

Estes olhos que brilham

E o que refletem

Das profundezas do ser

É aquilo que faz crer

Que a alma adoece.

Pobres palavras soltas no ar

Com extremo sentimento, ditas

Em um mundo de surdos

Padecem aos poucos

Em seu próprio luto

São os Únicos a chorar.

Sensações intensas, malditas

Que nos fazem fortes,

Que nos fazem fracos.

Palavras de amor, benditas

Aos ouvidos de sorte

E aos de coração opaco.

Que a dinvidade nos ama, dizem

Mas será que chora por nós?

E o choro do amor vale a pena?

Anjos, meu anjos... Só haverá tristezas,

Um amor que se foi e a certeza

De que essa vida irá se findar?

Bruno Lopes / 2006

Bon mot
Enviado por Bon mot em 22/10/2010
Reeditado em 24/10/2010
Código do texto: T2572258