infelicidade subita

Qual tal divida tens contigo propria,

que a prende em tuas inseguranças,

Abortas em ti, tuas lembranças,

E a espreita vive do teu silêncio.

As marcas das vozes mortas,

dos teus lamentos.

Figuram tua face

Como uma máscara.

Dias e dias na falsas,

pespectivas preciptadas

de um declinio subito.

De teus demonios

não te assustam

quanto tua própria imagem.

Teu futuro,

uma inaugurada miragem,

desfocada pelo teus medos.

Quando a tua vertigem,

a faz um pouco sã,

descanças calmamente.

Mas o sofrimento,

parece eminente,

todas as vezes que teus olhos sangram.

DjavamRTrindade
Enviado por DjavamRTrindade em 21/10/2010
Código do texto: T2570382
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