infelicidade subita
Qual tal divida tens contigo propria,
que a prende em tuas inseguranças,
Abortas em ti, tuas lembranças,
E a espreita vive do teu silêncio.
As marcas das vozes mortas,
dos teus lamentos.
Figuram tua face
Como uma máscara.
Dias e dias na falsas,
pespectivas preciptadas
de um declinio subito.
De teus demonios
não te assustam
quanto tua própria imagem.
Teu futuro,
uma inaugurada miragem,
desfocada pelo teus medos.
Quando a tua vertigem,
a faz um pouco sã,
descanças calmamente.
Mas o sofrimento,
parece eminente,
todas as vezes que teus olhos sangram.