Sou farrapo desconjuntado,
De sarapilheira mal tecida,
Remendado foi meu destino,
Triste karma, a minha vida!
Pensava que para amar,
Só bastava ter coração,
Mas voltei a m'enganar,
Fui entrando em perdição
Com o medo de não te ter
A vil ciume me abracei,
Acabei, por mais sofrer,
Ainda és meu? Eu já nem sei!
Ciume, é um vil sentimento,
Dizes-me tu, a toda a hora,
Mas bem sabes, que cá dentro,
O quanto, a minh'alma chora!