O arrependimento do injusto
Que uma espada crave em meu peito,
E tire meu coração para fora,
E com ele tire todos os meus erros,
Pois estou arrependido,
Por toda vez que fui injusto nessa vida.
Fui injusto com os que estavam ao meu lado,
Por não saber a verdadeira verdade,
Me baseei nos fatos que viam,
E nos que me eram apresentados,
Mas não conseguia enxergar a verdade,
E a injustiça cometi.
Me arrependo ó Pai Celestial,
Tenha piedade de mim,
Pois não agi de má fe,
Mas sim de impulso.
Infelizmente não posso mudar a história,
A história é escrita no livro permanente da humanidade,
Mas sinto que nesses anos todos culpei o meu herói,
E segui o vilão da história,
Por falta de conhecimento,
Pela minha excessiva sede de juventude,
De mudar o mundo e derrubar os opressores,
Sem se quer perceber que na verdade,
Estava sendo usado por aquele que queria ser opressor.
Agora que o suave vento da morte sopra sobre minha face,
Vejo o tanto que errei,
E arrependo amargamente de tudo,
E espero meu Deus que tenhas piedade de mim,
Pois pensei que estava fazendo o bem,
Enquanto fazia o mal,
Infelizmente não é minha culpa,
Mas dos valroes que recebi daqueles que me criaram.
Jaz agora todas as minhas esperanças num túmulo,
A vida me parece tão insosa e sem rumo,
Olho para as coisas como se nada mais me fosse relevante,
Parece que a dor que sinto agora,
É imortal,
Pois estou arrependido, mas sei que nunca serei perdoado,
Pois assim que são as coisas.