O arrependimento do injusto

Que uma espada crave em meu peito,

E tire meu coração para fora,

E com ele tire todos os meus erros,

Pois estou arrependido,

Por toda vez que fui injusto nessa vida.

Fui injusto com os que estavam ao meu lado,

Por não saber a verdadeira verdade,

Me baseei nos fatos que viam,

E nos que me eram apresentados,

Mas não conseguia enxergar a verdade,

E a injustiça cometi.

Me arrependo ó Pai Celestial,

Tenha piedade de mim,

Pois não agi de má fe,

Mas sim de impulso.

Infelizmente não posso mudar a história,

A história é escrita no livro permanente da humanidade,

Mas sinto que nesses anos todos culpei o meu herói,

E segui o vilão da história,

Por falta de conhecimento,

Pela minha excessiva sede de juventude,

De mudar o mundo e derrubar os opressores,

Sem se quer perceber que na verdade,

Estava sendo usado por aquele que queria ser opressor.

Agora que o suave vento da morte sopra sobre minha face,

Vejo o tanto que errei,

E arrependo amargamente de tudo,

E espero meu Deus que tenhas piedade de mim,

Pois pensei que estava fazendo o bem,

Enquanto fazia o mal,

Infelizmente não é minha culpa,

Mas dos valroes que recebi daqueles que me criaram.

Jaz agora todas as minhas esperanças num túmulo,

A vida me parece tão insosa e sem rumo,

Olho para as coisas como se nada mais me fosse relevante,

Parece que a dor que sinto agora,

É imortal,

Pois estou arrependido, mas sei que nunca serei perdoado,

Pois assim que são as coisas.

Luis Gustavo Esse
Enviado por Luis Gustavo Esse em 15/10/2010
Código do texto: T2559190
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