Aos pés da deusa poesia
rasgo o véu das fantasias
Derramo o cântaro da dor
no amargo cálice da saudade

Nas folhas virgens de ilusão
escrevo versos de solidão
Deito no colo das letras
rimas molhadas de lágrimas

Com as carícias das palavras
afago o solitário coração
que sofre por não entender
o jogo obsceno da vida

Visto as anáguas do tempo
para ver o entardecer dos
pensamentos, que choram,
diante do funeral dos sonhos







Zena Maciel
Enviado por Zena Maciel em 02/10/2006
Reeditado em 02/10/2006
Código do texto: T254885