Sob a pedra, sob o sino
Temos todos um destino:
Morreremos, nós iremos,
Enterrados sob o sino,
Repousar, enfim deitar.
Pode ser por assassino,
Por doença, desavença,
Ou calado por um cretino,
Que bebia e dirigia.
Cantarão na missa um hino,
A morto, sem conforto
Deitado em seu fino
Caixão, numa oração
Entregam-no ao divino.
O porão, sob o porão,
Ao soar do violino.
O inquilino opalino
Passa a ser agora albino.