Cacos

Fagner Roberto Sitta da Silva

Não me abaixarei

para juntar os cacos

do vaso de afeto que se quebrou.

Nem irei varrê-los para longe

como se nunca tivessem existido.

Os deixarei onde estão,

na espera de que a poeira do tempo,

que lentamente cobre as feridas,

venha sepultá-los na memória.

2008

Fagner Roberto Sitta da Silva
Enviado por Fagner Roberto Sitta da Silva em 02/10/2010
Reeditado em 09/10/2010
Código do texto: T2534324
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