PRÓXIMO DO FIM
No silêncio interminável de mim
muito há ante ao princípio e o fim
no pairar de palavras vagas do assim
nas mãos suaves de feridas abertas
chagas inconcretas, no galgar do enfim...
Na fúria mansa de labaredas geladas
no gelo majestoso derretido ao sim
O que virá, janelas feitas de ar do partir?
O que se sentirá, nas portas indecisas das asas do aqui?
Folhas brancas, letras carnais, palavras de muitos ais
E no indeciso tempo que passas
nas memórias que queimam o sentir
mais te afastas de mim...
no longe do começo...
mais próximos do fim.
No silêncio interminável de mim
muito há ante ao princípio e o fim
no pairar de palavras vagas do assim
nas mãos suaves de feridas abertas
chagas inconcretas, no galgar do enfim...
Na fúria mansa de labaredas geladas
no gelo majestoso derretido ao sim
O que virá, janelas feitas de ar do partir?
O que se sentirá, nas portas indecisas das asas do aqui?
Folhas brancas, letras carnais, palavras de muitos ais
E no indeciso tempo que passas
nas memórias que queimam o sentir
mais te afastas de mim...
no longe do começo...
mais próximos do fim.