Dói Solidão!
Sinto a lagrima cortar meu rosto
Queimar como fogo
Minhas tentativas sempre em vão
Meu coração já em bilhões de pedaços
Já não tenho espaço aonde vou
Já não tenho tempo pra recomeçar e recomeçar
Sofrer nunca foi minha opção
E quanto tempo essa maldição cairá sobre mim
Perguntas que não tem fim
Quantos amores sem partida
Quantas amizades sempre em despedida
Dói pensar que estou tão só
Dói ficar sentado, olhando pro céu sem direção
Saber que todos conseguem um momento de felicidade
Que tem alguém que os esperam
Dói querer entrar em contradição
Sem razão, sem saber direito o sentido disso tudo
O que resta de mim
Talvez seja por eu ser tão horrível
Desprezível, inevitavelmente um nada
O que me resta uma garrafa de vodka
Minha viola, e alguns textos bons
Dói Solidão companheira
Que corre nas veias
Do amor que em mim não vingou
Não sei mais, não me resta nada
Aqui estou um poeta sombrio
Sem sucesso, sozinho enfrentando o mundo cruel