É tão frio o silêncio intenso
 Das madrugadas sombrias
 Pensamentos vivos gritando
 Por algo que não seja dor
 
Saudade do sol,
 Saudades do mar e da alegria.
Antes eu não entendia
 Que poder dormir era ter paz,
  Eu nem agradecia... Eu esquecia!
 
Estendidas horas de desespero,
 Saudades da sensação do caminhar
O silencio me acompanha
 Seguindo as lembranças
 O riso acompanha lagrimas
 
A esperança fragilizada,
 Agulhas na pele, cheiro de luvas
Saudade de sentir brisa e  chuva  

Turvo vazio deixando-me rastos

Medicamentos, tormentos sem fuga
Sinto voando   o branco dos meus sonhos

Não sei o que dizer, minha alma silencia...

O cansaço não adormece, somente cresce. 

 Os dias se misturam com as noites

Não há tempo para despedaçar
  O período que me parte
 Em milhões de pedaços
 
Em silencio eu darei a resposta
Que surgirá no vento de uma tarde única 
 
Eu não escuto a voz da coragem que me segue

Pois tudo  é  silencio  me fazendo suportar a amargura

Enquanto escrevo a dor segue meus nervos

E o silencio preserva  meu coração, minha alma e meu sangue quente. 

               Bia Lira

 
 
 
 
 
 
Bia Lira
Enviado por Bia Lira em 29/09/2010
Código do texto: T2526882
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