Lágrimas de dor

Na calada da mais bela noite,

cantos, risos, danças escutam-se.

São negros, filhos da escravidão, que dum salto

(de dor) dançam e gemem e riem ali...

Negras pálidas que erguem as tetas magras

para as crias o sangue poder sugar...

seviciadas são por abusos.

Do que mais esperar?

Quisera o sofrimento supremo

ser um bálsamo lenitivo e cômodo...

pois sou mísero nesta pungente desventura.

Em prece rogo a Deus mais um segundo, por favor!

Dê-me a força de que tanto necessito.

Para quem sabe poder, um dia morrer em paz...

alex alves
Enviado por alex alves em 29/09/2010
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