Lágrimas de dor
Na calada da mais bela noite,
cantos, risos, danças escutam-se.
São negros, filhos da escravidão, que dum salto
(de dor) dançam e gemem e riem ali...
Negras pálidas que erguem as tetas magras
para as crias o sangue poder sugar...
seviciadas são por abusos.
Do que mais esperar?
Quisera o sofrimento supremo
ser um bálsamo lenitivo e cômodo...
pois sou mísero nesta pungente desventura.
Em prece rogo a Deus mais um segundo, por favor!
Dê-me a força de que tanto necessito.
Para quem sabe poder, um dia morrer em paz...