Veneno E Suor
Quando fala até sua,
flutua na imensidão dos seus horrores.
Inventa e acredita,
imita o diabo conquistando seus amores.
Escorre dos lábios o veneno,
e dos olhos faiscam atrocidades.
É portátil em pensamento pequeno,
e gigantesco em suas maldades.
Fingido, parece amar como ninguém,
desdém, joga o amor no lixo,
trai em cada esquina de cada verso,
disperso, esconde no coração um bicho.