A cidade fria e úmida a tudo confere uma tristeza...
Mas não é essa tristeza do cotidiano que mais assola
É que não dá para entender um peito vazio doer
E nem compreender a dor das coisas que não podem ser
Deixar doer, deixar ser o que tem de ser, mesmo doer
São palavras marcadas a solidão, a tristeza e a saudade
Que se espalham pelos versos com uma atroz diligência
E uma insistente permanência que não deixam de ser
Marcas desses sentimentos não tão difíceis de perceber
E esses versos agora não querem ser qualquer outra coisa
Não querem ver, não querem saber, não querem mais ser
Esses versos são esforço inútil por talvez só esquecer
Que um peito vazio pode doer, mesmo sem se saber
E que a dor pode arrasar a vontade mesmo sem se perceber
Vontade... sorrisos de antes que não sabem mais nascer
E o olhar que outra coisa não faz a não ser se perder
E que nem mais sabe ou quer olhar o que não pode ver
A beleza de tudo que aos poucos foi vendo morrer...
Tristes palavras, pobres versos, maldita poesia
Ter que dizer o que não diz não saber mais dizer
Ter que ser a tola esperança do que não vai mais acontecer
O silêncio absurdo é o peito vazio
Que se enche de uma dor sem tamanho
Que eu não queria mais compreender...
Mas que tenho que deixar ser o que tem de ser
Algo que outra coisa não faz a não ser só doer
Mas não é essa tristeza do cotidiano que mais assola
É que não dá para entender um peito vazio doer
E nem compreender a dor das coisas que não podem ser
Deixar doer, deixar ser o que tem de ser, mesmo doer
São palavras marcadas a solidão, a tristeza e a saudade
Que se espalham pelos versos com uma atroz diligência
E uma insistente permanência que não deixam de ser
Marcas desses sentimentos não tão difíceis de perceber
E esses versos agora não querem ser qualquer outra coisa
Não querem ver, não querem saber, não querem mais ser
Esses versos são esforço inútil por talvez só esquecer
Que um peito vazio pode doer, mesmo sem se saber
E que a dor pode arrasar a vontade mesmo sem se perceber
Vontade... sorrisos de antes que não sabem mais nascer
E o olhar que outra coisa não faz a não ser se perder
E que nem mais sabe ou quer olhar o que não pode ver
A beleza de tudo que aos poucos foi vendo morrer...
Tristes palavras, pobres versos, maldita poesia
Ter que dizer o que não diz não saber mais dizer
Ter que ser a tola esperança do que não vai mais acontecer
O silêncio absurdo é o peito vazio
Que se enche de uma dor sem tamanho
Que eu não queria mais compreender...
Mas que tenho que deixar ser o que tem de ser
Algo que outra coisa não faz a não ser só doer