ATRÁS DA PORTA
HORA DA DOR
VOCÊ SAINDO PELA PORTA,
COM SEUS RESTOS DE PERTENCES.
ADEUS!
ME RASTEJEI AOS SEUS PÉS,
COMO PAPEL DESCARTADO.
MAS JÁ ERA TARDE!
VOCÊ JÁ NÃO ERA MEU,
ERA DO MUNDO.
E ME SOBRARA A DOR,
A DESGRAÇADA DA DOR
DE UM AMOR DESPERDIÇADO
E NADA MAIS...
TENTEI RECLAMAR!
ME REBELEI,
ME REVOLTEI,
BRIGUEI COM DEUS,
O DIABO VIVI...
MAS NÃO HAVIA VOLTA
VOCÊ NÃO ERA MAIS MEU
E EU SÓ ME AFUNDAVA
NA DOR ATROZ
DE MAIS UM ABANDONO,
COMO A PRÓPRIA VIDA!
E ME RECOLHI ATRÁS DA PORTA,
ONDE NINGUÉM ME VIA HUMILHADO,
NUM RESTO DE DOR...