Juramento de amor

Se cativar

e vieres com um escuro pudor,

e não mais me amar,

serei poeta ou cantandor...

de canções tristes e velhos bordões,

que por mim cativadas foram,

um violão: acústica do sons,

acordes! que de repleto amor soam...

Cativo seus olhos,

os embalo em tenra ternura e tempo,

cultivo os encontros, as flores, os louros,

os abalo com meu fiel juramento

que condiz em nunca te ferir,

nem por brincadeira ou espanto!

que reza nunca fazer-te sofrer,

por nenhuma fonte de pranto...

Mas cativo e cativo,

reponsável agora sou por ti

no entanto, o que fazes?

senão dar de cara com a morte!

A sorte de permanecer só,

sorte de vingar na dor,

vida sem sentido quando partes,

coração sem alento protetor.

roxie
Enviado por roxie em 26/09/2010
Reeditado em 30/11/2010
Código do texto: T2521173
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