Algoz

Me mata a cada dia

Algoz preferido

Carrasco impune,

atrocidades quantas já fez?

Arrota arrogância por aí

Se acha tão capaz

Porque não vai e mostra a todos

o que sabe fazer?

Esse seu medo que já tem anos

Acaba por te destruir um dia

Algoz atroz, atroz algoz

Não percebe que tem uma almo áptera?

Que acabará por acabar, mas jamais apagar

Todas as suas maldades, feroz

Mas tenho esperanças de que um dia, belo dia...

Sua arrogância se tornará virtude

E sua alma se tornará alada

Assim como eu, que estarei sempre livre

Da minha angina,

E terei as asas

Que sempre almejei.

Ah! Que dia mais belo e longínquo será...

Lúcia Lemos
Enviado por Lúcia Lemos em 22/09/2010
Reeditado em 22/09/2010
Código do texto: T2513269