Comunhão dos parasitas
(Baladas)
Foi quando teu esdrúxulo corpo de arredia ninfa
Aos canibais pútridos de asas negras deixou levar
Às margens do rio de fogo sem volta aos homens
E lá sacrificaste tua oferenda de flores e corpo
Aos demônios renegados do céu e do inferno...
Aos anjos das noites que a renegam leito e sono...
Estes levam aos casebres de espelhos as meninas puras
E as estupram como chuva de verão ao chão seco
E as arde como veneno num chamado escarlate
Onde sempre se possuem homens como deuses
Tirando-lhes do sopro de vida os amores sem alcance
E fazendo-os de vestes como homens.