Paredes sujas de vento

Nada,

sou um nada,

mesmo vestido

de tudo.

Continuo

morando no

abismo.

Durmo

como

bebo

e mato,.

E a sujeira

não vai embora.

canto cantigas

natalinas,

mas a escuridão

não quer ver

as Luzes

de uma alma

acorrentada.

Nada

não foi nada.

a carne humana

esta acabando.

e o vento la fora

esta bebendo

suco de limão.

Nada,

isso são apenas loucuras

mas isso passa.

fred albano
Enviado por fred albano em 16/09/2010
Código do texto: T2501661
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