Paredes sujas de vento
Nada,
sou um nada,
mesmo vestido
de tudo.
Continuo
morando no
abismo.
Durmo
como
bebo
e mato,.
E a sujeira
não vai embora.
canto cantigas
natalinas,
mas a escuridão
não quer ver
as Luzes
de uma alma
acorrentada.
Nada
não foi nada.
a carne humana
esta acabando.
e o vento la fora
esta bebendo
suco de limão.
Nada,
isso são apenas loucuras
mas isso passa.