A ruazinha da imaginação.

A ruazinha pouco a pouco se construiu

Se proseguiu parte a parte o chão

Nas parades, que se erguiam as cores

Os desnumbres os blocos e a evolução

Dai cantavas suas alegrias, suas obras

A multidão que criava sua existência

Tuas enormes e reais construções

O sonho feito sua idéia e a conquista

Onde o dia brilhava o sol sem nuvens no ar

O sorriso dava idéia a imaginação de criar

E nos longos dominios, que eram enormes

Revolucionários aos olhos, fortes aos ventos

Imbativéis as batidas e enormes como o universo

Foi que a obra deu-se a pequena dor negra, em pleno meio céu

A chuva forte caiu e a nuvem negra cresceu teu reino

A contemplação inda moldada em paredes fracas

E feitas de agonia aos olhos da incerteza

Começaram a desestruturar o seu encanto

Com a chuva que derramava os olhos a tristeza

Pingavam nas grandes obras e derretiam a beleza

Tudo começou a ser levado, na rude fraqueza

Acabando com o coração de tudo que era intenso

Que brilhava a cor num tom que deixava o próprio sol amarelo

Ficou-se triste o encanto das cinzas que levaram as águas

E as esperanças que acreditavam todos aqueles

A que a ruazinha abrigava sua imaginação.

Á alma é barata
Enviado por Á alma é barata em 16/09/2010
Reeditado em 16/09/2010
Código do texto: T2501483
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