Máquina Quebrada
Tenho um coração
Ainda vive em mim
Bate e bate...
Como um relógio de cordas
É tão imenso... E por fim vazio
É tão cheio... E por fim frágil
Nunca pára de funcionar
Ainda assim é inútil
Sem sentido, sem razão, sem lugar
Nem mesmo eu o compreendo
Dessa sua teimosia de ainda sentir
De sua necessidade masoquista de amar
De ainda existir
Pulsar
Bater e bater...
Mesmo estando tão quebrado.