POESIA – Abandono

 ABANDONO – 13.09.2010

 

Bate no peito um coração aflito

Sofrido e descontente

De implorar gerou muito conflito

Mas ela continua ausente

Quando não mais se ama

Resulta ele proscrito

E se ninguém reclama

Vai até ao infinito

 

O entendimento é fundamental

A verdade não tem dono

                                    Mas o que lhe fiz afinal                                    

Não me deixe no abandono

Eu sou o pai de seus filhos

Você querendo ou não

Eu sempre andei nos trilhos

Nunca traí seu coração

 

Você vive a me reprimir

Com nada você concorda

Por vezes tento insistir

Veja se você acorda

Prometi sinceridade

Perante o altar do Senhor

Meu coração na verdade

Carecia de um grande amor

 

Mas se me deixar for o jeito

Não mais vou me humilhar

Um dia ficará refeito

Depois de constatar

Que seu coração é vazio

Difícil de penetrar

Enquanto o meu é sadio

Sempre saberá amar

 

Terei pena de seu destino

Pois você vai sofrer em vão

Sangrou toda esperança

Que nutria no meu coração

Mas se você resolver

Depois querer voltar

Precisa bem entender

Que posso até perdoar, mas não reconciliar

 

Mas meu coração ansioso

Fica querendo insistir

Como um garoto teimoso

Julgando não vou ruir

E nesse sofrer profundo

Parece não acreditar

Não há outra neste mundo

Que ele possa amar

 

Em construção.

Foto. Fonte Google.

 

 

ansilgus
Enviado por ansilgus em 14/09/2010
Reeditado em 15/09/2010
Código do texto: T2496790
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