Words in the wind...
No silêncio róseo do meu quarto
estoco lembranças (que quero esquecer),
em olhares sonhadores que flutuam nos espelhos
( num impossível transparecer)
como a buscar imagens que já estiveram ali...
Não sou daquelas que fingem saber escrever um livro,
e que jogam com o pensamento alheio em frases sem sentido...
Sou impulsionada pela onda de frustrações que tenho vivido,
e às vezes penso que nunca será diferente.
A amargura é um cálix amargo que tomo até ver o fundo do copo,
e quando fica leve é, por mim, posto de lado...
Fica assim, esquecido, até que alguém o lave pra ser novamente usado.
Igualzinho ao coração.