dias meus!

Foram todas as promessas não feitas.

Não jurou amor eterno.

Não me entregou as emoções.

Apenas me beijou...

Se mostrou real.

Se tornou comum aos outros,

me fez diferente.

Me derrubou,

sem dar apoio.

Me cresceu, me deu a realidade.

Você...

não é mais meu!

Nunca foi!

Optou pela flor livre.

Trocou a rosa branca,

perfumada,

pelo doce gosto do

jardim de singelas folhas.

Árvores que lhe dão ar,

que lhe acolhe quando precisa.

Folhas destas, que voam com o vento.

Vento que vai e vem.

Mas jamais terá para si,

o calor de uma rosa,

perfumada de amor,

para preencher o vazio

que folha alguma

preenche.

As folhas voam,

o vento sempre está ali.

As árvores morrem,

e o ar delas... sufocará.

E tudo o que não se entende,

é como algo como o amor,

tão frágil e

tão puro,

não te pertence.

Covarde!

Regina Brito dos Santos
Enviado por Regina Brito dos Santos em 08/09/2010
Código do texto: T2486518
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.