dias meus!
Foram todas as promessas não feitas.
Não jurou amor eterno.
Não me entregou as emoções.
Apenas me beijou...
Se mostrou real.
Se tornou comum aos outros,
me fez diferente.
Me derrubou,
sem dar apoio.
Me cresceu, me deu a realidade.
Você...
não é mais meu!
Nunca foi!
Optou pela flor livre.
Trocou a rosa branca,
perfumada,
pelo doce gosto do
jardim de singelas folhas.
Árvores que lhe dão ar,
que lhe acolhe quando precisa.
Folhas destas, que voam com o vento.
Vento que vai e vem.
Mas jamais terá para si,
o calor de uma rosa,
perfumada de amor,
para preencher o vazio
que folha alguma
preenche.
As folhas voam,
o vento sempre está ali.
As árvores morrem,
e o ar delas... sufocará.
E tudo o que não se entende,
é como algo como o amor,
tão frágil e
tão puro,
não te pertence.
Covarde!