Quanto tempo!?

06/09/2010

Parada no tempo,

de estômago vazio deambulou

hoje certa mulher, por uma certa cidade,

que a liga à aldeia, onde está uma casa,

que a irá deixar morrer,morrer de frio...

Hoje é o primeiro dos muitos

que irão ser a sua vida...

Um dé-já vu horrendo,

não tivesse já ela estado,

numa certa cidade, de avenidas imensas,

de sois tão minúsculos, de nevoeiros tremendos...

numa casa aquecida e tão fria...

Ela até já não tem medo!

Sabe apenas, esperançosa,

que demorará muito tempo,

até se apagarem as luzes

daquela cidade, que esconde a sua aldeia,

que veste a sua casa, e que não lhe darão calor...

pra lhe aquecer as palavras.

Vénus Ad Extremum
Enviado por Vénus Ad Extremum em 07/09/2010
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