Vasos quebrados.

Triste sol da manhã,

Hoje surgiu para me sufocar

Deu-me mágoas num vulcão

E um reluzente clarão no mar.

Quem dera versos simples assim

Pudessem essa tristeza expressar

Tristeza soluçante que me rasga

Trazendo o infinito aguado da dor

Não há culpa, não há fé na desculpa

Não há senhor poente neste dia, doutor.

Quem dera os minutos passassem

Como águas ligeiras de um rio no vendaval

Quem dera fosse este o escrito

O mais sincero descrito

Que poderia ser dito inteiro

Hoje no meu funeral.