Gritos
 
Marcas profundamente arraigadas
Alma profana de um mero sonhador
Sonhos de vida, sinfonias inacabadas
Desespero, delírios, desânimos, dor
 
Orvalho a chorar sobre plantas fenecidas
Cantantes cascatas correndo para o mar
Na noite vociferar de feras feridas, vidas
Ardentemente sonhadas, diluídas no ar.
 
Sentir no peito o leve badalar da Ave-Maria
Catre pútrido, estertor da morte anunciada
Mágico mistério de mística e estranha magia
No abandono, pedras e pó na maldita estrada.