“Outro dia talvez”
Sem saber contar como foi
Sobe por caminhos tortuosos
Sombrios, frios, maldosos
Espera critica, aplauso talvez
Sem ter animo nem reação alguma
Torto todo o seu lado humano
Distorcido de senso de pudor
Pedras há em seu caminho
Duras de ultrapassar
Lutar com o pouco que resta
Vê a vida passando pela fresta
Quer pega-la agarrá-la
Passa rápido como vento
Deixa estrago, dor e agonia
Sabe que está no fim
Olha com indiferença
reconhece que poderia ter vencido.
Marlene Luiz
26/08/2010