O trem da vida...

O trem da vida...

Sob a plataforma do silêncio

Mãos de adeuses acenam

Saudades ressuscitam dos dormentes

Em gestos frios, plasmados e sentidos

No olhar cansado e perdido de um tempo

Que chora da triste história

De um livro em branco e preto

Que conta que a alegria partiu

Deixando um beijo morto

E um abraço vazio...

O trem da vida apita,é hora de partir

Parto,esquecendo o passado

Sei que nunca mais irei sorrir...

Sandra Galante

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